insurgencia libertária

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sábado, 10 de maio de 2008

ainda vivemos pela lei da natureza

Me causou tremendo espanto do texto de Ruben Alves “O tempo e as jabuticabas“.
Aquele sentimento: experimentar necessidade de expressar idéias às claras; sei que pertence mais ou menos à idade elevada. Mas numa leitura comparativa creio ser esta uma certeza que já visita sábios libertos, todos nós desde há muito e muito tempo, que já nos enfastiamos desta apostasia intelectual, a moda de falar dos complacentes, conivente; com esta covardia. Fogem da verdade efetiva de que não há promessa alguma. Há promessas de toda sorte. Mas são só... promessas. E há em cada um o medo de cumpri-la e perder os bens de viver. Antes, nesta idade, já perdi todas as certezas e a esperança que me restou é o de ir à luta tão somente, sem promessa de vitórias. Já nem me sinto com autoridade suficiente para conduzir meus pupilos.
Por quase toda minha formação, de há muito as falácias do povo comum pra justificar tamanha covardia me incomoda. E este era o reino comum dos homens perdedores ou vitoriosos do qual me senti excluído desde cedo. Estranhamento experimentei sempre. Mas por outra eles mesmos falaram tantas “alertas”, às quais não dei ouvidos tendo que descobrir por mim mesmo consumindo boa parte do meu tempo de crescer, e ainda hoje percebo outras, quase no fim de meu tempo de vida.
Sinto então a necessidade urgente de falar de meu conflito primeiramente, já que se identifica, em última análise, ao conflito de todos nós bestificados que estamos diante o desenrolar dos fatos neste mundo em idade hiper-moderna, parecendo mesmo que estamos todos tramados depois de milênios tentando leva-lo a cumprir a promessa da lei natureza do homem. Já que ainda cumprimos a lei natureza do animal. Ainda não somos civilidade. Ainda mistificamos a natureza humana e invertemos o significado de nossos vícios tornando-os, oficialmente, virtudes cívicas. Ainda somos animais que pensam.