insurgencia libertária

não pronuncie qualquer palavra sem paixão. Não pronuncie sem desconhecer-lhe o cerne, seu sígno mais abrangente. Sem medir sua gramática. Conheça, e cuide sempre muito bem da gramática de suas falas e de suas audições.

TODA LEITURA DOS FILÓSOFOS CONSAGRADOS, TODAS AS ESCRITURS SAGRADAS, TODA HISÓRIA ANALÍTICA HUMANA

  • NIETZSCHE, EINSTEN, GANDY, ...
  • TODA AS CIÊNCIAS E ARTES
  • TODA HISTÓRIA DO HOMEM
Powered By Blogger

Quem sou eu

Minha foto
Jacarey, São Paulo, Brazil
neste mundo é tudo inventado ou contextualmente interpretado. o imaginário construiu o mundo

adddys

Bookmark and Share

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

mineral, vegetal, animal e nagual

Considerando que desde tempos imemoriais vivemos grandes assombros perante os propósitos insuspeitados que se revelam. Quanto mais entendemos a natureza das coisas, conseguimos pensar no sentimento de espanto quando os animais homens descobriram em outros um instrumento em si que revolucionava a tal ponto de vê-los como feiticeiros. Quando alguns homens descobriram a fala encantaram os outros.

Damos-nos conta aí de etapas marcantes na história humana. Quando pesquisamos então todas nossas capacidades reconhecidas e em domínio absoluto, sabemos de outras que não desenvolvemos ainda, que ainda está, para nós, surdamente presente.

Assim é que, neste caminho penso o universo nagual que um dia todos alcançaremos. Mas antes de estacionarmos neste intercambio de racionalidade em nagual (o que parece antítese é tese) já teremos criado um natural instinto cientifico e tecnológico de sentir, penar e agir, também latente desde sempre e que ainda não alcançamos, pois. Já que depois do estado de natureza animal, mas não no estado de natureza humana. Quando a cultural humana tiver pelo domínio do estado o ser homem tonal, estará brotando a raça nagual.

mineral, vegetal, animal e nagual

Há uma razão para práticas de pranaihana, mantras, cânticos e berros de repetir seguidas vezes e á até que a quantidade de gás carbônico atinja uma taxa em déficit pára alimentar a válvula redutora, que é o cérebro. Depois de prolongada execução o sentimento de estar do praticante alcança o portal que o leve a uma experiência visionária: quando então pode sentir uma vida que transcorre perpetuamente em perfeito silencio, em prefeita melodia, numa seqüência clara e enigmática, por não se verbalizar. Em harmonia absoluta onipresente. Um outro mundo das antípodas. Este existir que entendemos como independente de nós. Alheia a nós. É a condição natural e pacificamente imutável e eterna da vida.

Envolvidos que estamos pela existência num tempo e espaço específico, com o mundo presente, do interior às pessoas mais fundamentais, eterno conflito e vigília, submetidos a uma situação que transcorre per-se, neste ínterim a visão de “algo”, em estado de consciência alterado harmonicamente: ”ver” o sentimento de presença da vida per-se. Aplicando Adous Huxlei lembrando que na antiguidade guerreiro impecável era impecável no mundo, antes de sê-lo no outro mundo (das antípodas), em nagual.

Durante os exercícios em “absoluto visionar” o guerreiro impecável pode apreender no sentir uma luz que propícia o absoluto da realidade. Porque o outro mundo das antípodas transcorre fora do tempo presente, há uma confortável ausência de sentimento, uma indiferença por todo o drama humano. Um esquecimento involuntário por seguro estar o corpo, mero instrumento sintonizado que está pelo cérebro em pura energia, n’algo que, por nada lhe responder de questionamentos, puramente transcorre.

Assim está nagual naquilo tudo que a nossa cultura sempre descartou, nunca pensou, repudiou por ser avesso a ilusão da vida, pois nagual é ausente de gravidade, fora de tempo espaço. Especula-se se que na hora da morte todos nos encontramos em nagual antes do esquecimento absoluto.
Na conexão entre os dois mundos, entre o velho mundo e o nagual, o guerreiro impecável esta focado. Embora professe princípios de sua cultura, reconhece a inutilidade de guerras por pedras e águas, além de não ser capaz de reconhecer a impecabilidade de outro guerreiro.

Uma ofensa a um guerreiro impecável é somente dos que magoam o estado de direito humano, pois é pela raça nagual que guerreia.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

os sete pecados capitais são doenças

Nessa minha longa e rápida vida, a que passou por mim, colhi pequenos louros e glórias isoladas.

Até agora juntei palavras. Comparei-as. Acareei palavras antagônicas, decifrei muitas charadas mal entendidas, equívocos milenares. Li hábitos bons e ruins e absolvi-os todos. Cada ser com os seus limites das forças, sua compleição. Pois quem julga ou condena o faz quase sempre se auto afirmando um juiz sobre o incompreensível.

As pessoas são suas próprias dores e culturalmente todas inocentes. O pecado e o erro estão no contexto histórico, intrínseco a continuidade do ser. Não podem estar no cidadão pois o indivíduo não pode saber. A ocasião faz o ladrão e a tirania, e é da sabedoria, assim, começar antes perdoando todos os pecados.

Um dia virá em que a humanidade descobrirá enfim toda inutilidade, estupidez, cegueira e imediatismo que reside em qualquer proibição. Vira então o pleno arbítrio como preconizou o pensador? “E todos os crimes cessarão, pois ninguém mais será ultrajado!”
Enquanto não chega o fim desse tempo, leis humanas servem bem para privilegiar a arrogância, a soberbia. A mediocridade social. Garantindo a farsa, a práxis política tem agora como fim ultimo confundir todas as questões e aplacar a catarse social, cultivando antagonismos e conflitos sociais, crises congressionais.

Tarefa simples já que segredos de estado sempre são para manter-nos na ficção dos fatos.
Lembrar Zaratustra traduzido por Nietzsche: “Todo que o estado defende é mentira. Tudo que ele tem...
é roubado.”

domingo, 8 de junho de 2008

Atos Evangélicos - Parte Um

Atos Evangélicos - Parte Um


Quando cada povo se jactava de sua cultura diferenciada afirmando cada tribo: “A nossa tribo é a mais adiantada, amais desenvolvida, nossa maneira de ser mais apurada, nossa fala alcança as mais profundas interpretações!”, falavam com arrogância e desprezam uma para coma as outras. Foi neste momento da história dos povos que surgiu uma legião que falava em línguas revelações superiores acima de todas as tradições e falas. Para aqueles povos de línguas tão distintas tal fenômeno era impossível. No entanto daquela legião vinha um que, falando em qualquer idioma revelavam a mesma verdade, de tal modo que a fala de nenhum povo jamais sintetizara. Os incrédulos, sacerdotes, poderosos, e juizes afirmavam que tais pessoas dessa legião havia se ‘embriagado de vinho doce’.
Um grande e sábio rei, antepassado comum de todos aqueles povos já havia profetizado. Todos sabiam. Estava registrado nos registros consagradas da história dos povos. Seus restos mortais enterrados naquele mesmo campo. Um dos libertários daquela legião levantou-se entre todos e fez recordar suas palavras. “Nosso antepassado comum, o Grande Rei da Revelação, cujo sepulcro aqui se encontra, fez tanto e suas palavras estão registradas em nossa memória: ‘Eu via constantemente os equivalentes que o esclarecimento apresenta diante da lei anunciada pelo tempo e confirmada pela própria natureza! ’. E exclamava de júbilo: ‘Tu (inexorável natureza do profundo conhecimento) livrará minhas falas do limbo do esquecimento. São máximas que não se diluirão de nossas leituras mais profundas!” Que a leitura dos esclarecidos lhe havia afiançado sentar no seu trono alguém da descendência de suas revelações, pois previa a lei revelada e ressurgir do exílio, com a revelação: ‘Fui abandonada à mansão dos mortes mas o meu cerne não experimentará jamais a putrefação!’.A leitura dos esclarecidos pelo grande LIVRO DA NATUREZA, banido por muitas gerações do indez pelos ímpios, sacerdotes insanos, juizes corrompidos, magistrados vendidos, magistérios da mais valia, agora ressurge do exílio as revelações para espantos dos equivocados e escravos de carne corrompida. Como havia profetizado grandes sábios.Um dia esta leitura por hora confundida pela perversidade que tomaram o poder, banida das bibliotecas, feito prisioneiros e mortos seus propagadores feito criminosos. Essa verdade retornará na leitura de outros espíritos encanando a missão da libertação pelo esclarecimento e sabedoria, ressurgirá do exílio e fará de seus adversários escabelo sob seus pés. Então entre os povos muitos buscavam saber do que falavam aquelas pessoas. Aos poucos foram removendo vendas dos olhos, grilhões dos membros, e tampões dos ouvidos. Suas línguas se destravavam e o entendimento começou a inundar muitos deles. De tal sorte que de um tempo se libertaram daquela sorte nefasta que os cegavam e negaram tradições equivocadas, leis xenofobistas e se a igualavam alem de suas origens e suas falas. Os poderosos então tencionaram matá-los, mas um dentre eles lembrou que muitos rebeldes juntaram multidões no passada, que se dispersaram tão logo seus lideres foram aniquilados. “Mas neste caso que ora presenciamos não há exemplo ainda. O esclarecimento que trazem ultrapassa a vaidade. Enquanto outros, falsos profetas somente ambicionavam o cetro do poder, o que conseguiam eram adeptos esfomeados e turbas de bestas, marginais e vagabundos, o agora ocorre de outra forma. Esses rebeldes que se dizem libertários não formam seguidores dentre o povo... mas os tornam algo mais, os torna esclarecidos e aliados. Vocês não vão querem um confronto de tal magnitude, pois seria o caos donde de nenhum de nos se salvaria”. Dentre os libertadores havia uma alma que o fazia prodigiosamente através de suas palestras, oratória, cantos e artes e escolas. Os poderosos, percebendo que não podiam com tamanho esclarecimento subornaram alguns para afirmarem inverdades e calunias. “O ouvimos proferir palavras imorais e de guerra contra elevados dons dos cidadãos. E mais: esse homem não se cansa de proferir palavras contra a casa da lei, pregando a revolução cega, sua escola fala em promiscuidade, em libertinagem, uso de drogas e toda sorte de crime organizado contra a ordem pública!”. Assim foi instaurado um inquérito a fim de condená-lo. E um Juiz lhe inquiriu: “É isso mesmo?!”.

Atos Evangélicos - Parte Dois

Atos Evangélicos - Parte Dois

Aquela alma, seu olhar era profundo, seu semblante iluminado, com expressão humilde, firme, proferiu um longo discurso. Sua fala era tão imperativa como uma autoridade, de modo que todos temeram interrompê-lo. “Todas as gerações experimentam a corrupção dos reis, dos poderosos, seus sacerdotes e suas doutrinas de escravidão ignorância, corja de raposas que se assenhoreiam do poder público”. Amante da mais valia. Lei da Besta Maior entre os homens. Mas desde sempre insurgentes nascem e sempre nascerão, e se reconhecem nas mais diversas épocas, culturas, circunstâncias e momentos históricos. Muitos não suportam a revelação e sucumbem na loucura, no fanatismo, na hipocrisia moralista, nas revoluções insanas, no vício e na própria mortificação, pois faltam ao mundo perdido escolas para encaminhá-los adequadamente. Mas a natureza sempre propicia estrutura a muitas almas que logo copilam histórias e leituras e passam às próximas gerações. Alcançam revelações que transmitem ao mundo e nele vivem para sempre. Através destes a natureza viva resgata as leituras libertárias, pois sua raiz é a própria vida. Pois o que está escrito deste sempre ressurge das cinzas, do exílio e do banimento para espanto dos impostores. Assim a revelação vai desabrochando e fortalecendo espíritos e acumulando experiências e sabedorias no meio do povo, formando líderes incorruptíveis. Quando um espírito esclarecido assim, instruído e bem preparado senta-se em contenda com os adoradores da carne corrompida, está com a sua vida atrapalhada e sua situação complicada por acusações infundadas. Pois enquanto os insanos cavam argumentos, os espíritos estão em paz, pois suas falas lhes vêm em qualquer língua. A impiedade mente e se atormenta para fazer valer suas inverdades, enquanto a revelação esta em paz, pois o que fala é a própria natureza da leitura revelada e não suscita confusão. Perfidamente a confraria de insanos se mune de leis emendadas perseguindo os libertários. Sua maldade chega ao cúmulo de criarem falsos signos, torcendo as palavras consagradas e fundando escolas de apostasia das quais se fazem reitores e dirigentes. Homens de dura servidão servis, corações e fígados contaminados! Sempre resistem ao desabrochar do tempo da libertação. Nisso são semelhantes aos vossos antepassados que a história não cansa de condenar. Mas preparai suas orações, pois a história da consciência ira enterrar seus nomes e descendências no esquecimento ou na pejo ração. Nosso trono é a virtude, o vosso o dos cães. Quantos de nós não fomos perseguidos por vossos antepassados, Assassinaram aqueles que anunciavam de antemão a vinda de uma nova ordem de entendimento. Chegaram a fundar igrejas com legiões de devotos ignorantes que só repetem palavras feito papagaios. Vocês estudam e se doutoram, mas rejeitam a pedra angular, pois vosso guia é sempre mais valia o pecúlio que devora a todos nós pela opressão, adulterando registros consagrados. Quando um espírito esclarecido e preparado senta-se em contenda com os corruptos, esta com sua vida atrapalhada, sua situação complicada, mas não0 se abala, pois está em sintonia com a própria vida, enquanto os pérfidos doutores cavam desesperadamente argumentos falaciosos para enganar ignorantes que não conhecem mais que mil palavras. Os esclarecidos esperam sua vez de falar sem exercício mental, pois a virtude os fatos brilha de forma tão resplandecente que ilumina a todos. Sim! Quem vive se atrapalha, mas quem vegeta não vive. São como parasitas a se alimentar do desencanto de a fé vazia do povo. Ao ouvirem isso os magistrados e juizes rangeram os dentes e tomados de loucura o agarraram e o arrastaram para o meio da praça e lá, como insanos, babando como dementes o apedrejaram até a morte. Daí a noticia se alastrou feita pólvora. Agora, aquela legião de libertados, agora muito mais numerosa se evadiram daquela cidade s= e se espalharam para todos os cantos do mundo, levando o entendimento e a leitura apurada. Desde então se diz que os pérfidos jamais gozaram de suas maldades impunemente. Este foi o primeiro ato libertário de que se há registro em toda a história.

sábado, 10 de maio de 2008

ainda vivemos pela lei da natureza

Me causou tremendo espanto do texto de Ruben Alves “O tempo e as jabuticabas“.
Aquele sentimento: experimentar necessidade de expressar idéias às claras; sei que pertence mais ou menos à idade elevada. Mas numa leitura comparativa creio ser esta uma certeza que já visita sábios libertos, todos nós desde há muito e muito tempo, que já nos enfastiamos desta apostasia intelectual, a moda de falar dos complacentes, conivente; com esta covardia. Fogem da verdade efetiva de que não há promessa alguma. Há promessas de toda sorte. Mas são só... promessas. E há em cada um o medo de cumpri-la e perder os bens de viver. Antes, nesta idade, já perdi todas as certezas e a esperança que me restou é o de ir à luta tão somente, sem promessa de vitórias. Já nem me sinto com autoridade suficiente para conduzir meus pupilos.
Por quase toda minha formação, de há muito as falácias do povo comum pra justificar tamanha covardia me incomoda. E este era o reino comum dos homens perdedores ou vitoriosos do qual me senti excluído desde cedo. Estranhamento experimentei sempre. Mas por outra eles mesmos falaram tantas “alertas”, às quais não dei ouvidos tendo que descobrir por mim mesmo consumindo boa parte do meu tempo de crescer, e ainda hoje percebo outras, quase no fim de meu tempo de vida.
Sinto então a necessidade urgente de falar de meu conflito primeiramente, já que se identifica, em última análise, ao conflito de todos nós bestificados que estamos diante o desenrolar dos fatos neste mundo em idade hiper-moderna, parecendo mesmo que estamos todos tramados depois de milênios tentando leva-lo a cumprir a promessa da lei natureza do homem. Já que ainda cumprimos a lei natureza do animal. Ainda não somos civilidade. Ainda mistificamos a natureza humana e invertemos o significado de nossos vícios tornando-os, oficialmente, virtudes cívicas. Ainda somos animais que pensam.