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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

mineral, vegetal, animal e nagual

Considerando que desde tempos imemoriais vivemos grandes assombros perante os propósitos insuspeitados que se revelam. Quanto mais entendemos a natureza das coisas, conseguimos pensar no sentimento de espanto quando os animais homens descobriram em outros um instrumento em si que revolucionava a tal ponto de vê-los como feiticeiros. Quando alguns homens descobriram a fala encantaram os outros.

Damos-nos conta aí de etapas marcantes na história humana. Quando pesquisamos então todas nossas capacidades reconhecidas e em domínio absoluto, sabemos de outras que não desenvolvemos ainda, que ainda está, para nós, surdamente presente.

Assim é que, neste caminho penso o universo nagual que um dia todos alcançaremos. Mas antes de estacionarmos neste intercambio de racionalidade em nagual (o que parece antítese é tese) já teremos criado um natural instinto cientifico e tecnológico de sentir, penar e agir, também latente desde sempre e que ainda não alcançamos, pois. Já que depois do estado de natureza animal, mas não no estado de natureza humana. Quando a cultural humana tiver pelo domínio do estado o ser homem tonal, estará brotando a raça nagual.

mineral, vegetal, animal e nagual

Há uma razão para práticas de pranaihana, mantras, cânticos e berros de repetir seguidas vezes e á até que a quantidade de gás carbônico atinja uma taxa em déficit pára alimentar a válvula redutora, que é o cérebro. Depois de prolongada execução o sentimento de estar do praticante alcança o portal que o leve a uma experiência visionária: quando então pode sentir uma vida que transcorre perpetuamente em perfeito silencio, em prefeita melodia, numa seqüência clara e enigmática, por não se verbalizar. Em harmonia absoluta onipresente. Um outro mundo das antípodas. Este existir que entendemos como independente de nós. Alheia a nós. É a condição natural e pacificamente imutável e eterna da vida.

Envolvidos que estamos pela existência num tempo e espaço específico, com o mundo presente, do interior às pessoas mais fundamentais, eterno conflito e vigília, submetidos a uma situação que transcorre per-se, neste ínterim a visão de “algo”, em estado de consciência alterado harmonicamente: ”ver” o sentimento de presença da vida per-se. Aplicando Adous Huxlei lembrando que na antiguidade guerreiro impecável era impecável no mundo, antes de sê-lo no outro mundo (das antípodas), em nagual.

Durante os exercícios em “absoluto visionar” o guerreiro impecável pode apreender no sentir uma luz que propícia o absoluto da realidade. Porque o outro mundo das antípodas transcorre fora do tempo presente, há uma confortável ausência de sentimento, uma indiferença por todo o drama humano. Um esquecimento involuntário por seguro estar o corpo, mero instrumento sintonizado que está pelo cérebro em pura energia, n’algo que, por nada lhe responder de questionamentos, puramente transcorre.

Assim está nagual naquilo tudo que a nossa cultura sempre descartou, nunca pensou, repudiou por ser avesso a ilusão da vida, pois nagual é ausente de gravidade, fora de tempo espaço. Especula-se se que na hora da morte todos nos encontramos em nagual antes do esquecimento absoluto.
Na conexão entre os dois mundos, entre o velho mundo e o nagual, o guerreiro impecável esta focado. Embora professe princípios de sua cultura, reconhece a inutilidade de guerras por pedras e águas, além de não ser capaz de reconhecer a impecabilidade de outro guerreiro.

Uma ofensa a um guerreiro impecável é somente dos que magoam o estado de direito humano, pois é pela raça nagual que guerreia.