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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Os Animais foram os nossos pais.


19:35 @ 09/02/2009
Não querendo sobrecarregar-lhe agora minha grande amiga leitora vamos pelo modo lúdico com o exercício de lembrar. Quero propor lhe uma busca até o nosso mais antigo ancestral, do qual vem esta linhagem que deu em mim e parentes próximos. Lembrar que ele teve um pai e uma mãe. Pensar no seu mais antigo ancestral até conseguirmos alcançar os nossos primeiros pais: Os Animais. Pense então que você tem um sangue que corre lhe pelas veias. Ele! O Líquido que sustenta a materialização, também Transporta Uma História muito antiga.
Isole-se de tudo agora. Sinta você e sua história. Todas as espantosas surpresas que envolvem a constatação de Existir. Assim que se lembrar disso pense que olhe de relance antes do tempo deles sentirem pela primeira vez este espanto e começar a operá-lo, reconhece-lo no cotidiano os primeiros filhos que o reino animal geral. Os filhos humanos do reino animal foram os nossos mais antigos pais. Antes de saber de nada disso o ser humano, reproduzindo-se, como todo animal, em macho, fêmea e ‘recalibrantes de geração, o ser humano andava saltando de galho em galho ou sobre as quatro pernas e arriscando-se sobre duas. Catava frutos, arrancava raízes, agarrava pequenos animais, insetos e tudo que fosse coisa de comer. Devorava tudo ali mesmo ou aos saltos. A esta idade a descendência, sua sabedoria denominou Idade Animal.

Milhares de anos depois seus descendentes, nossos mais antigos ancestrais andavam ereto com domínio, colhia pedras escolhidas para ferramenta. Sem saber ainda começou a dominar o mundo tirando dele a extensão de si. Apanhava os animais maiores com pedradas e pauladas e o devoravam ali mesmo rasgando com suas mão poderosas e seus dentes robustos, mastigando tudo, cuspindo pelos, pedaços de ossos e tudo o que fosse não fosse degustável, com tal perícia e habilidade que metia medo em todos os animais da floresta. Até mesmo aos que não o conheciam. Com certeza outros reinos da natureza naquele tempo sentiram nossa presença espantosa entre as gerações da terra. Lembremos que os bebes ao nascer não conseguem definir o que se passa naquele despertar traduzindo tudo antes de pensar como imagens-sons, brilhos-formas, sensações sem nome, sem conjugação. Perfeitamente ‘dessintonisados’ de si neste tempo as pessoas sentiam a vibração e o som de toda floresta da terra, o firmamento e as geração de todos seus reinos vivos. A sabedoria de seus descendentes denominou estas idades de ‘Idade ‘Hábillis Eretus’ e Idade Eolítica .

Eles não saberiam registrar tudo o que viram, tocou e reconheceu, porque não poderiam imaginar que centenas de milhões de anos depois a seus descendentes alcançariam habilidade tão extraordinária e preciosa que transformou profundamente o mundo que se conhecia: A Concepção Da Palavra foi para o homem o momento mágico de sentir a espantosa constatação de que existe pela primeira vez. Antes os grunhidos eram referencias, nomes desligados das coisas, mas então os nomes e as coisas conjugando O Verbo. Foi ai que o ser humano começou a falar dos mais antigos avós, deu nome aos filhos e a seu clã. Foi a partir daí que o ser humano começou a construir uma preciosa obra humana: A sabedoria. Desde então o ser humano conheceu o nome daquilo que ele via e interpretava. Ainda o ser humano sintoniza visões de visões da energia viva. Anda livre de tudo podia sentir como novidade e plena liberdade as energias de todas as coisas. E neste tempo uma grandeza maior que todas as coisas aguçou seu espírito. Algo que considerava com muito respeito e curiosidade. O mistério de cada um dos seus somavam em algo que enchia a sua vida. O homem sentia a sua vida social como um ser infinitamente maior que todas as coisas. Foi ai que começou a dar nome nas aos deuses de cada um. E o nome de sua tribo era o nome de seu deus.

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