insurgencia libertária
não pronuncie qualquer palavra sem paixão.
Não pronuncie sem desconhecer-lhe o cerne, seu sígno mais abrangente. Sem medir sua gramática.
Conheça, e cuide sempre muito bem da gramática de suas falas e de suas audições.
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quarta-feira, 3 de junho de 2009
o valor des palavras
Fundamental é conhecer o valor mais absoluto de cada palavra q 'emprestamos' para transmitir nossas idéias. Riqueza de vocabulário essencial para tanto. Quanto mais palavras um indivíduo conhece mais ele consegue explicar o mundo, a vida e a si mesmo. Quando o ser humano ainda não desenvolvera a ferramenta da fala o seu pensamento só ouvia, sentia cheiros e texturas, cores e formas. A sintonia com a vida era tão completa que podemos arriscar interpretar: E o espírito vivo da natureza visitava o espírito humano e ele e a natureza eram um só. Quando descobriu a ferramenta da fala transformou grunhidos em "interjeições". Com a espacialização interjeições tornaram-se nome d coisas, lugares, momentos. Com a conjunção de tudo nasceu o VERBO e com ele a MEMÓRIA. Desde então iniciou a construção da mais elevada obra humana: A SABEDORIA. Ao dar nome às coisas, que antes sentia plenamente, impossibilitado de descrever sua mais absoluta essência, só pode referir-se a elas (objetos, lugares, momentos, sentimentos, atos, etc) através de metáforas. TODAS AS PALAVRAS SÃO APENAS METAFORAS. Nenhuma palavra é inocente. Toda palavra pede pelo menos cinco outras para lhe explicar, ex.:[dicionário:- O NOME É O ATO DE...] Fundamental é conhecer o valor oculto de cada palavra que emprestamos para aproximar, o mais possível do absoluto, as idéias que queremos transmitir.Para ilustrar o que tento transmitir a etimologia de uma palavra que escolho= a palavra PERGUNTAR = vem de "peri custus" =do greco antigo. PERI significava ao redor de, ou tudo (o absoluto) contido dentro de uma área (dai p/ex.: perfeito-feito em absoluto) e CUSTUS era uma vara comprida que poderia servir para defesa ou caçar mas que na origem era usada pelos mestres das embarcações a fim de oscultar o fundo do rio evitando atoleiros e pedras e pelo cego a fim de sondar o terreno e achar o seu rumo = donde per-custus tornar se ‘pergunto’ - sondo o invisível. Se fossemos versados nesta ciência, toda fala seria poema e nos libertaríamos.
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