insurgencia libertária

não pronuncie qualquer palavra sem paixão. Não pronuncie sem desconhecer-lhe o cerne, seu sígno mais abrangente. Sem medir sua gramática. Conheça, e cuide sempre muito bem da gramática de suas falas e de suas audições.

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

o valor da fala

No caminho vinha pensando no testemunho de um ancestral africano lamentando que "Antes tínhamos nossa terra, nossa gente, nossa FALA e nosso deus e tudo isso nos fazia completos. Depois chegaram os brancos e inocularam outro idioma e outro deus afirmando que eram mais evoluídos. Desde então subverteram nossa cultura. Hoje estamos neste lugar, vivemos em meio a uma gente, falamos uma língua e adoramos um deus que não nos completa”.
O índio quando retirado da floresta e cristianizados tornam-se presas fáceis da miséria. Normalmente ao serem transportados para a cidade tornam-se vagabundos, alcoólatras, marginais, pedintes.
Entre nós os brasileiros três em cada palavra que usamos, são inventadas aqui, entre nós. Na nossa terra. São expressões intraduzíveis. Expressam sentimentos e códigos que só nossa cultura pode apreender. Quando uma cultura avança sobre a outra encontra na subversão da fala uma ferramenta de debilitação e domínio.

o valor des palavras

Fundamental é conhecer o valor mais absoluto de cada palavra q 'emprestamos' para transmitir nossas idéias. Riqueza de vocabulário essencial para tanto. Quanto mais palavras um indivíduo conhece mais ele consegue explicar o mundo, a vida e a si mesmo. Quando o ser humano ainda não desenvolvera a ferramenta da fala o seu pensamento só ouvia, sentia cheiros e texturas, cores e formas. A sintonia com a vida era tão completa que podemos arriscar interpretar: E o espírito vivo da natureza visitava o espírito humano e ele e a natureza eram um só. Quando descobriu a ferramenta da fala transformou grunhidos em "interjeições". Com a espacialização interjeições tornaram-se nome d coisas, lugares, momentos. Com a conjunção de tudo nasceu o VERBO e com ele a MEMÓRIA. Desde então iniciou a construção da mais elevada obra humana: A SABEDORIA. Ao dar nome às coisas, que antes sentia plenamente, impossibilitado de descrever sua mais absoluta essência, só pode referir-se a elas (objetos, lugares, momentos, sentimentos, atos, etc) através de metáforas. TODAS AS PALAVRAS SÃO APENAS METAFORAS. Nenhuma palavra é inocente. Toda palavra pede pelo menos cinco outras para lhe explicar, ex.:[dicionário:- O NOME É O ATO DE...] Fundamental é conhecer o valor oculto de cada palavra que emprestamos para aproximar, o mais possível do absoluto, as idéias que queremos transmitir.Para ilustrar o que tento transmitir a etimologia de uma palavra que escolho= a palavra PERGUNTAR = vem de "peri custus" =do greco antigo. PERI significava ao redor de, ou tudo (o absoluto) contido dentro de uma área (dai p/ex.: perfeito-feito em absoluto) e CUSTUS era uma vara comprida que poderia servir para defesa ou caçar mas que na origem era usada pelos mestres das embarcações a fim de oscultar o fundo do rio evitando atoleiros e pedras e pelo cego a fim de sondar o terreno e achar o seu rumo = donde per-custus tornar se ‘pergunto’ - sondo o invisível. Se fossemos versados nesta ciência, toda fala seria poema e nos libertaríamos.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Os Animais foram os nossos pais.


19:35 @ 09/02/2009
Não querendo sobrecarregar-lhe agora minha grande amiga leitora vamos pelo modo lúdico com o exercício de lembrar. Quero propor lhe uma busca até o nosso mais antigo ancestral, do qual vem esta linhagem que deu em mim e parentes próximos. Lembrar que ele teve um pai e uma mãe. Pensar no seu mais antigo ancestral até conseguirmos alcançar os nossos primeiros pais: Os Animais. Pense então que você tem um sangue que corre lhe pelas veias. Ele! O Líquido que sustenta a materialização, também Transporta Uma História muito antiga.
Isole-se de tudo agora. Sinta você e sua história. Todas as espantosas surpresas que envolvem a constatação de Existir. Assim que se lembrar disso pense que olhe de relance antes do tempo deles sentirem pela primeira vez este espanto e começar a operá-lo, reconhece-lo no cotidiano os primeiros filhos que o reino animal geral. Os filhos humanos do reino animal foram os nossos mais antigos pais. Antes de saber de nada disso o ser humano, reproduzindo-se, como todo animal, em macho, fêmea e ‘recalibrantes de geração, o ser humano andava saltando de galho em galho ou sobre as quatro pernas e arriscando-se sobre duas. Catava frutos, arrancava raízes, agarrava pequenos animais, insetos e tudo que fosse coisa de comer. Devorava tudo ali mesmo ou aos saltos. A esta idade a descendência, sua sabedoria denominou Idade Animal.

Milhares de anos depois seus descendentes, nossos mais antigos ancestrais andavam ereto com domínio, colhia pedras escolhidas para ferramenta. Sem saber ainda começou a dominar o mundo tirando dele a extensão de si. Apanhava os animais maiores com pedradas e pauladas e o devoravam ali mesmo rasgando com suas mão poderosas e seus dentes robustos, mastigando tudo, cuspindo pelos, pedaços de ossos e tudo o que fosse não fosse degustável, com tal perícia e habilidade que metia medo em todos os animais da floresta. Até mesmo aos que não o conheciam. Com certeza outros reinos da natureza naquele tempo sentiram nossa presença espantosa entre as gerações da terra. Lembremos que os bebes ao nascer não conseguem definir o que se passa naquele despertar traduzindo tudo antes de pensar como imagens-sons, brilhos-formas, sensações sem nome, sem conjugação. Perfeitamente ‘dessintonisados’ de si neste tempo as pessoas sentiam a vibração e o som de toda floresta da terra, o firmamento e as geração de todos seus reinos vivos. A sabedoria de seus descendentes denominou estas idades de ‘Idade ‘Hábillis Eretus’ e Idade Eolítica .

Eles não saberiam registrar tudo o que viram, tocou e reconheceu, porque não poderiam imaginar que centenas de milhões de anos depois a seus descendentes alcançariam habilidade tão extraordinária e preciosa que transformou profundamente o mundo que se conhecia: A Concepção Da Palavra foi para o homem o momento mágico de sentir a espantosa constatação de que existe pela primeira vez. Antes os grunhidos eram referencias, nomes desligados das coisas, mas então os nomes e as coisas conjugando O Verbo. Foi ai que o ser humano começou a falar dos mais antigos avós, deu nome aos filhos e a seu clã. Foi a partir daí que o ser humano começou a construir uma preciosa obra humana: A sabedoria. Desde então o ser humano conheceu o nome daquilo que ele via e interpretava. Ainda o ser humano sintoniza visões de visões da energia viva. Anda livre de tudo podia sentir como novidade e plena liberdade as energias de todas as coisas. E neste tempo uma grandeza maior que todas as coisas aguçou seu espírito. Algo que considerava com muito respeito e curiosidade. O mistério de cada um dos seus somavam em algo que enchia a sua vida. O homem sentia a sua vida social como um ser infinitamente maior que todas as coisas. Foi ai que começou a dar nome nas aos deuses de cada um. E o nome de sua tribo era o nome de seu deus.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

somos nós ainda e muito depois

Nós mesmos
Que raça seria aquela que viria depois dos homens das cavernas?Antes, e o que podemos considerar quando depois de tantas eras sucumbe sob suas próprias descobertas? Ainda estamos a meio caminho de nos libertarmos de nós mesmos, desta rede de tradições transmutadas e profanadas instituídas em toda esta história faltando um pedaço. Quem pode saber hoje o que esta guardado sob a nossa memória genétida e da mundo que nos criou. Além do supra consciente há um novo mundo esperando?

Certo que ainda viveremos muitas guerras e paixões fundamentais pra esta sociedade, mas inúteis. Antes teremos que vencer o hábito de amar este amor doente que tanto preservamos (afinal, preservamos oque?), nos despojar de toda explicação, razoável ou não, da existência de um deus que só tem nos abandonado.

Não podemos elucidar o que há por traz desta realidade aparente que nos mantém materialmente mas há indícios de algo muito além de nossas paixões (com nossa moral construida, nossos princípios tão primários, ...!). Exercitar o pensamento e achar o caminho até que não reste encanto algum neste mundo.

Considerando que desde tempos imemoriais vivemos grandes assombros perante os propósitos insuspeitados que se revelam. quanto mais entendemos a natureza das coisas, conseguimos pensar no sentimento de espanto quando os animais homens descobriram em outros um instrumento em si que revolucionava e os encantou com o saber. Quando alguns homens descobriram a fala encantaram os outros. Nos damos conta aí de etapas marcantes na história humana. Quando pesquisamos então todas as capacidades reconhecidas e em domínio absoluto, vamos pensar em outras que não desenvolvemos ainda, que ainda está, para nós, surdamente presente. Assim é que, neste caminho penso o universo nagual que um dia se possa alcançar.

Mas antes de estacionarmos neste intercambio de racionalidade em nagual (o que parece antítese é tese) já teremos criado um natural instinto cientifico e tecnológico de sentir, pensar, agir, produzir, também latente desde sempre e que ainda não alcançamos pois. o estado de natureza animal ultrapassamos, mas não ainda no estado de natureza humana.

Quando a cultural humana tiver pleno domínio do estado o ser homem tonal, estará brotando a o filho do homem.